SEBASTIÃO E A CONTRATAÇÃODE UM(A) TÉCNICO(A) EM ADMINISTRAÇÃO
- profabarbarasabino
- 14 de ago. de 2023
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SEBASTIÃO E A CONTRATAÇÃO
DE UM(A) TÉCNICO(A) EM ADMINISTRAÇÃO
Bárbara Silvana Sabino[1]
No café da manhã Sebastião pensou: hoje será o dia! Isso porque ele e a família decidirão sobre a contratação de um novo funcionário. E como, além de trabalharem juntos, moram todos na mesma residência, ele pensou em fazer a reunião em casa mesmo e ir para a empresa com isso resolvido.
O filho é o gerente administrativo; a filha, a gerente de produção e sua esposa, supervisora de produção. Os filhos já contam com um assistente cada um, mas a parte administrativa está precisando de mais um suporte, o trabalho está ficando acumulado, a empresa cresceu.
Assim, chegou a hora de contratar um Técnico em Administração para ajudar. Mas Sebastião quer um técnico, técnico, ou seja, com formação (diploma). Primeiro tentou encontrar alguém de sua própria equipe, mas também anunciou a vaga na rádio e no jornal da cidade. Além disso, ligou para o coordenador do curso Técnico em Administração no IFSC.
Dentre todos os currículos que recebeu, selecionou dez para entrevistas e chegou a três pessoas. Anna é sua costureira, terminou o Técnico em Administração no IFSC, semestre passado, vislumbrou uma oportunidade para entrar na área. O outro currículo é de Dorothy, formada há dois anos no mesmo curso, trabalha desde então como caixa e auxilia o gerente de um posto de combustíveis na execução das tarefas administrativas, mas antes era costureira em uma pequena facção e sua paixão é a área têxtil.
E for fim, Paul, formado no curso superior de Processos Gerenciais do IFSC, casado, dois filhos pequenos, desempregado há seis meses, trabalhava no financeiro de uma grande empresa na área de alimentos, mas a empresa adquiriu um sistema de computador que faz o seu serviço. Deixou claro que toparia qualquer trabalho, entretanto, torceu a testa quando Sebastião falou o salário e dos poucos benefícios. Compreensível, estava acostumado a realidade de grandes empresas, mas, ao mesmo tempo, em curto prazo, isso pode se tornar uma desmotivação, pensou Sebastião.
- Bom dia! Bom dia! Todos a postos? – indagou Sebastião. As respostas dos familiares vieram por gestos, balançar de cabeças, mãozinhas abanando.
- Precisamos conversar sobre o novo funcionário. Sebastião explicou caso a caso.
O filho encheu os olhos para contratar Paul. A filha, idem para a Dorothy, pois além da área administrativa, se preciso fosse, ela poderia atuar na área produtiva. Mas a esposa gostaria de dar uma oportunidade para sua funcionária, Anna. Sebastião resmungou:
- Assim, vocês não estão me ajudando a decidir! Vamos organizar as ideias.
O debate seguiu por mais uns 30 minutos, Sebastião usou seus conhecimentos sobre os quatro pontos que uma entrevista deve responder para guiar a escolha da família. Sebastião pode partir para a empresa com a contratação definida em conjunto. Isso para, como disse ele: - Ok, mas depois não quero ouvir reclamações!
____________________________________________ [1] A autora é Mestra em Administração e Professora no Câmpus Gaspar do IFSC na área de Gestão e Negócios.
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